Bem, após
esperar um tempo que parecia uma eternidade, meu Pai chegou. Não deixei nem
esperar muito. Expliquei como chegar na sede da Família Acolhedora e fomos.
Foi
relativamente rápido. Mas para nosso azar, a rua que tínhamos que entrar era
mão contra, então meu Pai ficou estacionando o carro, e eu fui correndo
procurar o lugar.
Me deparei
com uma casa fechada, e por mais que eu procurasse por uma porta, ou campainha,
eu não encontrava.
Foi aí que
um carro começou a se aproximar e parou na porta da sede, meu coração parou,
depois começou a bater muito rápido. Acompanhei o carro com o olhar. Uma moça
saiu do carro e olhou para mim e perguntou: “Você é a mãe?”, não precisei
pensar para dar a resposta: “Sim, eu sou a Mãe!”
Ela me disse
que ele estava no carro, e que se eu quisesse, já poderia pegar ele no colo.
Nem precisa dizer que eu falei que sim. ^-^
Se eu disser
que não me assustei, vou mentir... levei um susto gigante quando a porta
abriu... eu olhei o menino... e era ele! O menino da foto!
Não queria
pensar muito no assunto. Peguei ele no colo, e com a ajuda dela fomos para
dentro da casa.
Conversamos
um pouco sobre ele, os costumes dele, o que ele gostava... e o tempo todo ele
estava no meu colo.
Foi aí que
eu lembrei que meu Pai estava no carro. Pedi para ir chamá-lo. Deixei o bebê no
colo da moça e fui chamar o meu Pai. Ele veio na contramão mesmo, deixou o
carro estacionado perto do outro carro. Quando atravessamos o portão, ouvi o
choro e sai correndo para dentro da casa, a tempo de ouvir o moça falando:
“calma, a Mamãe já vem!”
Entrei
correndo, na hora que ele me viu, parou de chorar e começou a sorrir. Peguei
ele no colo e fui mostrar para o meu pai.
Ficamos
alguns minutos lá, pois eu tinha que trabalhar... e antes disso ainda tinha que
voltar e falar com a Sandra.